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Clínicas de alongamento surgem como complemento fitness e viram nova moda nos EUA

Clínicas de alongamento surgem como complemento fitness e viram nova moda nos EUA

Em maio de 2011, uma ex-atriz e dançarina norte-americana decidiu investir num negócio ligado ao meio fitness, acreditando haver uma lacuna nesse setor: uma academia dedicada exclusivamente ao relaxamento dos músculos tensionados das pessoas cansadas e tonificadas. O primeiro estúdio foi instalado em Manhattan, mas logo se expandiu, tendo a empresa hoje unidades também em Nova Jersey e na Flórida. Desde então, o alongamento passou a ser visto como um novo nicho no mercado fitness.

Outras empresas seguiram a tendência. O StretchOut Studios abriu há sete meses na área de Boston, especializado em um tipo de técnica de alongamento atlético chamado alongamento ativo isolado. Aberto em 2015 na área de Los Angeles, o Stretchlab é outro estúdio que oferece sessões de alongamento personalizadas.

Na carona desse filão de mercado, o Stretch Zone, que em seu site afirma poder ‘reeducar’ os músculos dos baby boomers, também fincou bandeira e hoje parece ser a maior cadeia nacional, com 31 endereços abertos e por abrir na Califórnia, Flórida, Carolina do Norte, Houston e Detroit, entre outros endereços.

“O alongamento é especialmente importante em nosso mundo moderno, porque não temos tantos movimentos lentos integrados à nossa vida. Precisamos manter a amplitude de movimento para ajudar a evitar problemas de articulação, dor e postura e para melhorar o desempenho atlético”, disse Diane Waye, proprietária do Stretching by the Bay, em San Francisco, outra empresa antenada à nova moda das clínicas de alongamento.

Mesmo que a causa seja digna, é preciso ressaltar que esses estúdios de alongamento têm uma árdua tarefa. A indústria de fitness já passou por vários modismos – step, dança-exercício, zumba – e fracassos, e deve ter um trabalho intenso para conquistar a fidelização dos clientes. Um dos desafios é o leque restrito de serviços, uma vez que seus programas se destinam apenas a complementar um treinamento.

Será que esse tipo de serviço daria certo aqui no Brasil? Como tudo que é feito nos Estados Unidos repercute em nosso país, é aguardar para ver. Com informações do Estadão PME.

 

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