Metodologia bastante utilizada na academia, o treinamento de força contribui muito além do que simplesmente a melhora da estética corporal, sendo essa uma consequência da prática regular do exercício, aliada a uma alimentação ajustada às respectivas necessidades.
Esse tipo de treinamento possui outras vantagens. Uma delas é contribuir para o aumento da massa muscular, responsável pelo maior gasto energético, tanto em repouso quanto durante atividade. Esse maior gasto energético favorece o emagrecimento, além de auxiliar melhor captação de glicose plasmática – o “açúcar do sangue” -, fundamental para a redução de riscos de doenças como o diabetes tipo 2, por conta da resistência à insulina.
Outra vantagem do treinamento de força é contribuir diretamente para o aumento da densidade mineral óssea, o que minimiza riscos de osteoporose – especialmente nas mulheres, já que elas estão mais suscetíveis à doença. Essa metodologia ajuda, ainda, no condicionamento cardiovascular, uma vez que ao aumentar a força dos membros inferiores, temos o aumento do retorno venoso e, assim, menor esforço cardíaco.
Em médio e longo prazo e, claro, respeitando-se as adaptações fisiológicas e morfológicas necessárias, o treinamento de força também favorece o aumento da autonomia e funcionalidade na medida em que envelhecemos, ou seja, pode ser usado como importante ferramenta para a qualidade de vida, inclusive na terceira idade.
Independentemente da faixa etária, o treinamento de força deve ser elaborado e orientado por profissional qualificado e sensato, capaz de atender aos objetivos e capacidades individualizadas. Trata-se de um excelente recurso para quem almeja qualidade de vida no presente e no futuro.
*Adilson Reis Filho é graduado em Educação Física; pós-graduado em Fisiologia do Exercício, em Reabilitação Cardíaca e Grupos Especiais, e em Envelhecimento e Saúde; e mestre em Biociências. instagram @reisfilho
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