
A importância do exercício físico no tratamento e na prevenção do câncer de mama.
Sempre que chegamos ao mês de outubro, não há como não lembrar do tema “Outubro Rosa”. A ideia é fortalecer e divulgar uma bonita campanha que incentiva a mulher a realizar o auto exame das mamas de maneira regular. Afinal, o câncer de mama é uma das principais causas de morte de mulheres no Brasil, e daí a importância de acompanhar de perto sua saúde, se possível detectar e tratar qualquer princípio de alteração na fase inicial.
Diversas pesquisas vêm sendo feitas para tentar desvendar como a doença se desenvolve, e como fazer com que o risco de tê-la, seja cada vez menor.
Além de uma alimentação saudável e exames preventivos (como a mamografia), é indispensável a prática de exercícios físicos. É uma das principais formas de combater a doença. Estudos mostram que a atividade pode, sim, tornar menor o risco de desenvolver o câncer de mama.
Sabe-se que o sedentarismo e a obesidade contribuem para a incidência de certos tipos da doenças. A atividade física é ponto fundamental para que esses fatores de risco não existam. Por isso, pessoas que praticam exercícios regularmente têm menos chances de desenvolver câncer.
Segundo um estudo recente (Sanchez, 2017), a prática de exercício físico afeta a decomposição do hormônio estrogênio, contribuindo para diminuir o risco de câncer de mama nas mulheres, principalmente naquelas que estão na pós-menopausa.
O período de recuperação de cada paciente em tratamento é muito importante e varia de acordo com as características individuais, a extensão da doença e o tratamento recebido.
Mulheres que já passaram pela cirurgia de câncer, também, devem praticar exercícios físicos de duas a três vezes por semana para ajudar a restabelecer os movimentos e a recuperar a força nos membros superiores. Uma das estratégias de treinamento, pode ser o funcional, pois ajuda na diminuição da dor e da rigidez muscular.
No entanto, devem ser cuidadosamente programados e iniciados tão logo o médico autorize o que costuma ocorrer alguns dias após a cirurgia. Inicialmente, os exercícios devem ser mais leves e, gradativamente, passarem a ser moderados, incorporando-os à rotina diária. Um acompanhamento multidisciplinar feito por personal trainer, médico, nutricionista e psicólogo são fundamentais para que o tratamento seja um sucesso.
Publicar comentário